Ruben Ciola (1958-1993)
Ruben Ciola (1958-1993)
Ruben Ciola
Ruben Ciola, conhecido carinhosamente como Binho por familiares e amigos, nasceu em Votuporanga, SP, em 1958. Sua notável cabeleira vermelha, aliada à sua inteligência, bondade e talento artístico, contribuíram para o carisma e sociabilidade que o caracterizavam.
Aos 10 anos, em Porto Alegre, RS, Ruben já participava de programas de televisão, onde encantava o público ao tocar violão e cantar em dupla com seu irmão Edison. Juntos se apresentaram em várias igrejas, inicialmente com a toda a família, incluindo sua mãe Elda, seu pai, Rev. Oscar Ciola e demais irmãos. Na adolescência, com jovens de diversas igrejas em Campinas e São Paulo, SP. Ruben também teve a oportunidade de integrar algumas edições do grupo Vencedores por Cristo, viajando pelo Brasil e cantando ao lado da equipe liderada por Jaime Kemp.
Em Barbacena, MG, Ruben frequentou o Colégio Tiradentes, uma instituição que consolidou ainda mais seu amor pelos estudos, pela música e pela cultura. Posteriormente sua família se mudou para Campinas, e finalmente São Paulo. Ruben também morou 1 ano nos Estados Unidos, estudando em intercâmbio. Ao retornar, dedicou-se ao ensino do inglês por alguns anos.
Ruben também estudou teologia e administração e teve um papel fundamental na organização do evento “Geração 79”, que reuniu preletores internacionais da Europa e das Américas para uma semana de atividades no Anhembi, em São Paulo, atraindo uma plateia de 4.000 pessoas.
Após esse evento, Ruben viajou para Israel, onde aprendeu hebraico. Ao retornar ao Brasil, ele se envolveu em uma intensa produção artística, escrevendo os livros “Se eles estivessem aqui…” e “Teimoso”. Além disso, produziu o disco “Flores no Deserto” e fez inúmeras apresentações em que compartilhava sua mensagem religiosa ao lado de Kika, atuando como ventríloquo, tocando violão e até mesmo o serrote.
Sua paixão pelas pessoas e seu coração generoso o levaram a criar o projeto “Ágape”, no qual reunia muitos jovens para visitar presídios, comunidades carentes, hospitais e casas de cuidado para idosos, apresentando canções e peças teatrais. Eventualmente, ele viajava para encontrar povos nativos em Dourados, MS.
Durante toda a sua vida, o violão esteve ao lado de Ruben, e ele entoava canções diariamente, incluindo músicas da igreja, hinos, corinhos e canções de diversos países, em idiomas como português, inglês, espanhol, hebraico e africano, mas seu idioma principal era o amor.
Ruben foi casado com Analice e faleceu em setembro de 1993. Sua irmã, Lilian Ciola, relembra com carinho que por muitos anos foi conhecida apenas como “irmã do Ruben” ou “irmã do Binho”, um irmão adorado, carismático e amoroso, cujas qualidades o tornaram extremamente popular.
Texto: Lilian Ciola
© 2023 de Lilian Ciola – Usado com permissão
Hoje tenho 43 anos. Na época que conheci o Rubens, estava na casa dos 11 ou 12 anos. Era criança. E nunca, nunca em minha vida me esqueci do Rubens. Não tem como esquecer. Ele era realmente especial. Eu morava na favela do Jardim Elisa Maria e ele dormiu lá em casa. Um verdadeiro encantador. Até hoje é uma referência para mim e meus irmãos, minhas tias, e até para meu falecido pai. Era uma referência de pessoa amorosa, artista, cristão. Saudade de uma pessoa deste nível.
Conheci o Rubens na minha infância, ele dormiu em nosso lar, quem o hospedou foi o meu pai Carlos Paixão , fui impactado pelo seu comportamento de amor, nunca me esqueci, parecia que estava vendo Jesus. Até hoje nunca conheci alguém como o Rubens Ciola
Meu grande amigo Rúben,trabalhamos juntos no banco, um amigo maravilhoso.Tambem se tornou um grande amigo do meu irmão, realmente ele é tudo o que sua irmã expressou. Só nos resta saudades,,e obrigada por compartilhar estes momentos maravilhosos.
Tive i prazer de trabalhar com ele na Cargill Agrícola S/A.
UM SER HUMANO MARAVILHOSO, SEM PALAVRA REALMENTE IMPAR.