Caê Vieira

Caê Vieira (Carlos Eduardo da Silva Vieira) é Professor de Canto da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele atua como Cantor, Regente Coral, Professor de Canto e de Regência. É doutor em Regência Coral (DMA) pela The University of Alabama, é mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo, possui Bacharelado em Música – Habilitação em Canto pela Universidade Estadual Paulista (2000) e graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual de Londrina (1996). Atuou como regente titular dos coros adultos da 1a Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo entre 2001 e 2012. Na área de regência, tem experiência na área de Música Coral, Música Antiga e Música Sacra. Na área de Canto, atua principalmente em Música Antiga, Lieder e ópera. É ainda estudioso de pedagogia vocal e da área de dicção com interesse em dicção do Português Brasileiro Cantado. Com histórico de atividades no Brasil, Alemanha e EUA e devido ao seu domínio de seis idiomas, Caê Vieira tem uma presença internacional no campo da música. Entre 2016 e 2018, foi professor de música na Minot State University (Minot, ND, EUA). Na ópera, é classificado como um Heldentenor (Tenor Heróico), com voz metálica, timbre rico e encorpado em toda a tessitura. Por anos, Caê cantou previamente como barítono e teve um total de 24 papéis em seu repertório incluindo compositores como Mozart, Verdi, Puccini, Bizet e Tchaikovsky. No palco, ele já foi visto como Figaro (Rossini), Guglielmo (Mozart), Jupiter (Offenbach) e Escamillo (Bizet), entre outros. Desde 2020, ele tem explorado sua nova classificação preparando principalmente papéis wagnerianos. No início de 2023 lançou um CD juntamente com o mezzo-soprano Lara Cavalcanti e o pianista Silas Barbosa apresentando Lieder de Sigismund von Neukomm em primeira gravação mundial e modinhas do período da independência do Brasil. Desde 2023 é coordenador do projeto Recitar UFRJ que realiza pesquisa e treinamento que resultam em espetáculos que alternam declamação artística de poemas e interpretação de canções de câmara brasileiras para canto e piano desconhecidas ou raramente executadas. No final de 2025, estará em um projeto de residência artística em Berlim, Alemanha, com apoio da Ibermúsicas para preparação de papéis de ópera de Richard Wagner.
Fonte: O Colaborador