Josias Emerick (1920-2017)
Josias Emerick (1920-2017)
“E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam.” (Apocalipse 14:13)
“… a memória de nosso amado irmão ficará numa igreja da qual ele fez parte; lutou a vida inteira por esta igreja, pelo evangelho do Senhor Jesus […] as obras que ele deixou, obras da fé, obras decorrentes da sua fé no Senhor Jesus, obras decorrentes do ministério que ele recebeu por revelação do Senhor Jesus; isso seguirá agora nas gerações vindouras, no exemplo deixado de fé e de resistência até a última hora…”
Texto bíblico e mensagem do pastor Gilson Sousa no culto fúnebre do Pr. Josias Emerick em 5 de março de 2017, na Igreja Cristã Maranata (ICM) de Campo Grande I, Cariacica, ES.
Há vinte anos atrás eu decidi sentar-me com o meu pai e ouvi-lo atentamente. Em várias entrevistas, gravei tudo o que ele pôde recordar de sua vida com Deus, as obras da sua fé no Senhor Jesus. Além do que eu já havia testemunhado ao largo da nossa abençoada convivência, registrei um pouco de suas memórias, o legado das obras da fé que seguem os que morrem no Senhor.
“Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração.” (Salmos 90:1)
O tempo como Regente do Coral da Igreja Presbiteriana
O avô do Pastor Josias Emerick, Felipe Emerick, ainda era uma criança quando a família emigrou da Alemanha para o Brasil. Uma família de Deus que se instalou inicialmente na região da Serra do Caparaó, ao pé do Pico da Bandeira, numa bela propriedade rural no “Córrego da Companhia”, onde até hoje está fincado um grande e secular templo presbiteriano que teve em cada tábua o trabalho e a determinação da família Emerick. Gigantescos jequitibás foram derrubados com machado, suas enormes toras arrastadas pelo meio da mata virgem por tropas de burros, serradas manualmente e preparadas peça por peça para erguer esse templo que testificou a fé dessa geração. Homens e mulheres de Deus, pioneiros anônimos do evangelho no Brasil, voluntários fervorosos, esquecidos no tempo deste mundo, mas certamente eternizados na glória celestial.
Nasceram vários filhos, entre os quais, o pai do pastor Josias, Francisco Eduardo Emerick, o qual, crescido, deixou a casa paterna e mudou-se para São Domingos do Chalé, cidade mineira onde Deus o prosperou e o livrou da morte no dia em que um assassino adormeceu milagrosamente com a arma na mão no momento em que Francisco passava a cavalo pelo lugar da tocaia.
Homem dedicado à Obra de Deus, fervoroso como o pai, foi presbítero da igreja Presbiteriana do Brasil (IPB). Fundou uma igreja que se tornou uma das maiores da região, contratou com os próprios recursos um músico evangélico em Resplendor-MG, deu casa e salário para que ele ensinasse leitura e música aos fiéis. O filho, Josias Emerick, aos doze anos de idade, foi o aluno que mais se destacou na turma e assumiu o coral da igreja quando o professor foi embora. O jovem regente sempre ouvia do seu pai a instrução profética:
“Quando você crescer, vai estudar em Belo Horizonte para ser um ministro de Deus”.
Chegou o momento, mas Francisco não pôde custear o que seriam os caros estudos do filho por uma grave crise econômica. Mas a profecia se cumpriu: Josias não pode cursar teologia, nem outro curso superior, mas o “ministério por revelação e imposição de mãos do presbitério”, conforme as escrituras, lhe foi confiado alguns anos depois.
Josias foi o sexto filho da casa. Nasceu no dia 18 de maio de 1920, na cidade de Alto Jequitibá, durante as muitas andanças da família. Ainda bebê, os pais o levaram para São Domingos do Chalé; com oito anos de idade para Alto Mutum Preto e com dezoito para “Mailasque”, onde se casou com Maria José em 09 de julho de 1945.
Cresceu na roça junto com os treze irmãos, ajudando a cuidar da fazenda. Acordava cedo para tirar leite das vacas, tratar das criações e outras tarefas do campo. Homem experimentado no trabalho. Duro labor, mas nunca deixou de estar na igreja assiduamente junto com a família. Os cultos aconteciam nas noites de quarta-feira, aos sábados o ensaio do coral, domingo a escola dominical e o culto da noite.
Nasceu em “Mailasque” o primeiro fruto da união do casal, Juraci, uma linda menina de pele alva, olhos azuis, cabelos loiros e cacheados que batiam nas costas. Inteligente e extrovertida, cantava hinos e recitava poemas na igreja, encantando a todos. Tragicamente, com dois anos e nove meses de vida enfermou.
Naqueles dias, o coral da Igreja Presbiteriana de Baixo Guandu foi convidado para uma cantata de Natal em Aimorés, numa noite festiva, cheia de luzes, sons e sorrisos. Os cânticos enchiam o templo, inspirando alegria e o espírito natalino contagiava os corações presentes com a esperança de paz, prosperidade e vida. Contudo, Josias guardava no coração um pesar e um clamor silencioso enquanto regia as vozes jubilosas na que foi uma das mais brilhantes apresentações do coro sob a sua regência. Encerrando o período de louvor não ficou para ouvir a Pregação da Palavra pois sabia que a filha estava doente e desenganada pelos médicos. Voltou às pressas e, ao chegar na porta da casa, já podia ouvir o respirar ofegante e os gemidos da criança.
“Ah, Meu Deus! Minha filha está muito mal…”.
Montou no cavalo com a neném envolta num lençol. Seria uma longa cavalgada até a farmácia da cidade, porém, em resposta à sua aflição, caiu subitamente um furioso temporal, o qual não seria suficiente para impedir o pai determinado, não fosse o firme, lúcido e dramático apelo da mãe:
— Deixa a criança, Josias! Ela está morrendo, a boca está ficando roxa, deixe que ela morra em casa!
Minha irmã foi colocada de volta na cama e suas últimas palavras quase posso ouvi-las sussurradas aos meus ouvidos:
— Papai, me dá um pipi… — A rosca doce que ela tanto gostava. A mãe, segurando lágrimas a deu; mastigou-a e, com os farelos na boca, o seu corpo parou para sempre. Ela nasceu na “sexta-feira santa” e morreu na noite de natal.
Uma após outra, chorou as mortes dos seus filhos pequenos, Ozeir, Neuza, Gessi e dois abortos. A mortalidade infantil no Brasil rural daqueles tempos era escandalosa. Homem de dores, mas nunca desanimou na fé e nem na alegria de louvar a Jesus com “arte e júbilo”.
Generoso. O carpinteiro que sempre socorria os amigos e vizinhos na hora mais aflita. Muitas vezes, e mesmo em meio à madrugada, um enlutado chamava na janela de sua humilde casa onde, nos fundos, se estendia o barracão da carpintaria.
Cravos atravessavam a mais nobre madeira, forrada com tecido e adornada com galão e percevejos cobreados. Os ruídos do martelo, enxó e serrote percorriam longas distâncias na calada da noite, prenunciando outra manhã de pranto e dor. Ao amanhecer a carroça estacionava na porta de nossa casa para buscar mais uma urna mortuária presenteada pelo carpinteiro Josias.
Ele voltou a morar em Alto Mutum Preto, onde encontrou trabalho, depois em Governador Valadares, na Companhia Vale do Rio Doce. Acompanhando a ferrovia da “Vale”, construía casas de turmas nas cidades às margens da estrada de ferro. Por este motivo morou em muitos lugares: Pirapama, Tumiritinga, Conselheiro Pena, Aimorés, Baixo Guandu, Galileia e outras cidades.
Estabeleceu-se, por fim, no bairro de Porto de Santana, Cariacica, Espírito Santo.
Nesse tempo ele era o regente do coral e presidente do conselho da igreja Presbiteriana de Itacibá, conhecida como a “Igreja do Ponto 5”.
Sua vinda para a Igreja Cristã Maranata (ICM)
Deus estava derramando o seu Espírito Santo sobre muitos grupos evangélicos no Brasil, um reavivamento espiritual muito grande. O Pastor da sua igreja local, cheio do Espírito Santo, estava sendo usado nas mãos de Deus para dar um renovo ao seu povo, mas a direção central tradicional da igreja se opôs. O pastor tinha que sair e vários membros pretendiam acompanhá-lo. Diante desta situação, por volta de 1967, o Presidente do Conselho da Igreja, Josias Emerick, reuniu o povo e deu a seguinte palavra:
“… vocês estão vendo as maravilhas que Deus está operando na vida do nosso pastor, a igreja vai se dividir, o pastor vai embora. Não posso obrigar a ninguém que fique ou que vá, mas quero dizer a todos que eu irei com ele…”
E ele foi. Esse primeiro grupo não tinha lugar para reunir-se. A casa de um irmão ou qualquer barracão emprestado servia de templo. Não havia bancos para sentar-se. Muitas vezes eu o vi construir bancos de madeira e levá-los em carroça fretada ou nas costas mesmo até aos locais de culto.
Igrejas nasceram em barracos, alugados, emprestados ou construídos pelos próprios irmãos, Josias construiu e reformou muitos daqueles simples templos de paredes de madeira caiada, telhado de barro, luz de lampião e lamparina, em bairros precários onde as ruas se transformavam em atoleiros intransitáveis nos dias chuvosos. O ônibus parava na metade do caminho, mas o homem de Deus prosseguia com os sapatos nas mãos, calça arregaçada, Bíblia debaixo do braço, guarda-chuva e paletó molhado. Caminhando pelos lamaçais chegava o pregador encharcado, o fogo do Espírito Santo caía no culto, as almas eram salvas e a Obra de Deus crescia.
Era o primeiro a chegar e o último a sair em qualquer convocação, nos cultos diários, nas reuniões, nas visitas, nas evangelizações pelas ruas, em cultos nas praças. Assistiu muitas igrejas de Cariacica, Beira-Rio, Rosa da Penha, Bela Aurora, Vila Bethânia, Areinha, Canaã, Vila Capixaba, São Geraldo, São Francisco, Cruzeiro do Sul, Itacibá e muitas outras. Homem de oração, de jejum, assíduo nas madrugadas que naquele tempo era às cinco horas da manhã. Uma entrega total ao evangelho, “o bom combate, a carreira terminada, a fé guardada”.
A ICM de Campo Grande I foi a primeira que ele pastoreou quando o Senhor o levantou para o Ministério. Naquela mesma noite, sua esposa, a irmã Maria José Emerick, o encontrou chorando na cama e perguntou o porquê. Ele falou de suas preocupações: ser pastor de uma igreja tão grande, sua condição, poucos estudos, as responsabilidades… O Senhor o honrou: a igreja cresceu, muitas foram as bênçãos, as experiências, as conversões, vários diáconos e pastores foram levantados, tudo para a Glória do Senhor.
Nos aniversários das igrejas habitualmente convidávamos pastores “de fora” para pregar nos cultos durante o período de comemoração. Eu me lembro do testemunho de um diácono em um desses aniversários da igreja: O diácono foi atender um visitante ilustre que estava vindo à igreja nesses dias de aniversário. Era uma pessoa muito culta e conhecida na cidade. O diácono o convidou para continuar vindo aos cultos, principalmente naquela semana em que viriam pastores convidados. O diácono até citou que no fim de semana estaria “um pastor muito conhecido e abençoado por Deus, professor de seminário, que o culto seria uma bênção…” (É claro!) Aquele homem, muito educado, agradeceu sinceramente dizendo: “… muito obrigado, mas eu queria saber quem é aquele “velhinho”, aquele pastor velhinho. Quando ele vai pregar outra vez? Eu gostei muito, porque quando prega, ele chora…” Era o pastor Josias que, pela sua simplicidade, Deus operava nos corações. Glória a Deus!
Por volta de 1994 eu contraí a dengue. A enfermidade me debilitou muito, duas semanas sem alimentar-me bem, sem ir ao trabalho. Me sentia muitíssimo mal e já estava bastante preocupado, porque vários casos daquela enfermidade foram fatais. Eu estava ofegante, agonizando; não suportando mais, lembrei do pastor Josias que morava no térreo e eu no segundo andar, mandei chamá-lo urgente. Ele já tinha 74 anos e subiu devagarzinho as escadas. Ele orou, eu acalmei imediatamente, adormeci, acordei no dia seguinte sentindo-me bem e fui trabalhar completamente curado. Aleluia!
Já idoso, ele voltou para a ICM de Campo Grande I para estar ao lado do Pastor Ernandes Pimentel que, sabendo de seu talento musical, levantou um segundo grupo de louvor composto por varões e senhoras, grupo maduro e espiritual, e o Pastor Josias à frente ensinando as vozes e eu tive o privilégio de ser o tecladista. Onde fosse o Pastor Ernandes pregar, ia também o grupo apelidado carinhosamente: “Os garganta de ouro”. Quando o grupo cantava no culto, o Senhor derramava o “fogo” do Espírito Santo sobre a igreja. Aprendi o quão maravilhoso é a unção de Deus para o louvor. Cantando e tocando nesse grupo, vivi junto com os demais irmãos experiências maravilhosas com Deus que marcaram as nossas vidas, muito nos edificou espiritualmente e edificou a igreja local e as igrejas onde cantamos. Hoje, a maioria dos ex-integrantes deste grupo são diáconos, pastores, homens e mulheres de Deus.
Na Universidade, por volta do ano de 2001, eu conheci uma jovem senhora estudante que quando soube do meu sobrenome Emerick, perguntou imediatamente: “o que você é do pastor Josias Emerick? Eu sou filho. ― Não me diga!? Você conheceu o meu marido. Há alguns anos atrás, ele enfermou gravemente, estava a ponto de morrer. O Senhor me deu uma revelação: “Chama o pastor Josias Emerick.” Ele me atendeu e veio à minha casa, orou pelo meu marido e o Senhor o curou. Repetimos os exames e o médico perguntou: Quem foi que operou o teu marido? Porque neste exame vejo no intestino dele as marcas da cirurgia”. Glorificado seja o nome do Senhor!
Outra experiência maravilhosa aconteceu com uma de suas ovelhas, um jovem senhor que tinha a filha pequena internada no Hospital São Francisco em Campo Grande. O estado dela se agravava e o pai aflito decidiu tirá-la do hospital e levá-la para o Pastor Josias orar. Os médicos se opuseram, porque a menina estava mal, mas o pai tomou a força a filha no leito do hospital e saiu correndo pela porta, os médicos foram atrás dele dizendo que a filha podia morrer e ele seria processado. Ignorando as ameaças e cheio de fé, caminhou uns três quarteirões com a filha nos braços até a casa do Pastor Josias, a filha recebeu oração e foi curada pelo Senhor. Aleluia!
O amor pelas ovelhas foi uma marca no seu ministério: O pastor que buscava incansavelmente as ovelhas perdidas. Não havia caso perdido para ele. Ouvi inúmeros testemunhos emocionados de irmãos e irmãs que receberam dele o cuidado pastoral. Na ICM de Campo Grande I, eu ouvi uma mensagem do saudoso Pastor Gladston Satlher Lima, um testemunho que muito me edificou. No meio da mensagem ele narrou a sua conversão. Relatou a vida difícil que vivia no “mundo”. Apesar de ter sido criado no evangelho pelos seus pais, desde muito jovem estava “perdido” no pecado. Era motivo sofrimento para a família, principalmente para a sua mãe, que nunca deixou de orar por ele. A nossa saudosa irmã Maria Satlher, que já está com o Senhor, orava incessantemente pelo filho e telefonou para o Pastor Josias pedindo socorro, que evangelizasse o filho. O pastor “Toninho” dizia no púlpito: “um dia o Pastor Josias bateu na minha porta, se apresentou, e nunca mais parou de me visitar. Eu dizia para ele não perder mais tempo comigo, porque eu já não tinha solução, mas não teve jeito, eu tive que me converter, porque o Pastor Josias não me deixava, até que eu recebi de Deus a bênção da salvação”. Aleluia!
O Pastor Isaias Presholdt conta que quando era obreiro na ICM de Cruzeiro do Sul, confessou ao Pastor Josias, seu pastor na época, que tinha muita dificuldade de acordar para ir ao culto da “madrugada”, então o pastor passava todos os dias por sua casa, pegava uma varinha no chão e passava na grade da casa para acordá-lo. Fazia isso todos os dias, e isso muito o ajudou na sua caminha espiritual.
O Pastor José Cândido testemunhou: “Abaixo do Senhor, o Pastor Josias me ajudou muito no meu ministério. Hoje estou pastor pela assistência espiritual que ele me deu. Ele nunca mediu sacrifícios para ajudar aqueles que o procuravam, seja de dia ou de noite, sempre disposto a a visitar, orar a ajudar.
Certa tarde, ele sentado no sofá, chamou a sua esposa, Maria Emerick, para perto dele e disse: “Maria, eu sei que vou partir primeiro, mas não fique triste porque o Senhor vai te consolar. Você, Maria, foi a única mulher que eu amei.”. Ele disse isso pouco tempo antes de falecer.
O mal de Alzheimer o fazia esquecer de quase tudo, esquecia dos filhos, às vezes até da esposa, mas de como fazer uma oração a Deus, da imposição de mãos, da bênção apostólica, das coisas de Deus, ele nunca se esqueceu. Muitas vezes à noite, inquieto, próprio da enfermidade, não dormia e passava a noite fazendo o culto ao Senhor, não deixando ninguém dormir na casa, porque ele se sentia como se estivesse na igreja. Pedia o louvor e cantava “Alvo mais que a neve” e queria que todos cantassem com ele, como se fossem os irmãos na Igreja. E dizia: “Cantem! Vocês não querem cantar, então eu canto sozinho”. Pedia oração, ninguém orava pelo cansaço da noite, mas ele orava sozinho, incansável.
Há algum tempo, ele passou mal e foi levado para o Hospital CIAS, em Vitória. O médico e o enfermeiro que o atendiam tentavam pegar a veia para a medicação, e ele dizia: “Não me maltrate, porque eu sou um servo do Deus vivo e eu vou orar por vocês! ” Os que chegavam ao seu leito, conhecendo o seu testemunho, pediam oração, e ele orava por todos.
No Hospital São Francisco ele ficou conhecido como o “Pastor Abençoado”. Até as funcionárias da limpeza choravam quando ele orava por elas, elas saíam e voltavam trazendo outras pessoas para receber oração.
No seu último dia no Pronto Socorro do Hospital Santa Mônica, as filhas, Cleuza e Iraci, cantaram no ouvido dele o hino que marcou a sua vida: “Alvo mais que a neve”. Oraram com ele e duas lágrimas desceram dos seus olhos. A médica da UTI que o assistiu disse emocionada que ele partiu muito sereno, como que dormindo, e sem dor.
O Pastor Josias Emerick deixou treze filhos, sete estão vivos, três filhas e quatro filhos, dezenove netos e dezoito bisnetos. Foi casado com Maria José Emerick durante 72 anos, até que a “vida eterna” os separou por um momento.
Silvio Eduardo Emerick
Com a colaboração de sua irmã, Iraci Emerick de Araújo
Revisão de Rosemary Canavesi
© 2017 de Silvio Eduardo Emerick / Iraci Emerick de Araújo – Usado com permissão
Todo o acervo histórico e hinológico (Hinários e Partituras) do Pr. Josias Emerick, foi doado ao idealizador deste site, Robson Junior, para consultas e pesquisas.
Amei a história do pr Josias Emerick, um grande valente do Senhor. Tive o privilégio de conviver com ele em minha igreja em Campo Grande.
Uma história de fé inabalável que se eternizou na Glória do Senhor Jesus. Planos de Deus que se cumprem na vida de escolhidos do Senhor como o pastor Josias. Fui pastor dele e de sua esposa e uma de suas filhas nos seus últimos três anos de vida e tive o grato privilégio de dirigir o culto de seu sepultamento na ICM de Campo Grande 1, da qual fui pastor por quase três anos. Naquele dia do culto participaram comigo 3 pastores da Ucrânia e 2 da Crimeia que visitavam a ICM no Brasil e ficaram maravilhados com o culto e com a presença de dezenas de pastores da Obra prestando a merecida homenagem ao nosso amado e saudoso Pr Josias Enerick.
Que benção maravilhosa é ter uma vida pautada na Palavra de Deus. Maravilhoso é servir a Deus durante toda uma vida , andar no caminho reto sem olhar para trás sem vacilar diante das lutas e batalhas. Grande será o galardão desses que assim procedem. Senhor eu quero te servir até o fim, até o meu último suspiro. Esses exemplos nos dão forças para lutarmos pela eternidade! Glória a Deus!
Realmente muito usado pelo Senhor num culto onde eu era visitante e ele pregava houve o momento do apelo meu esposo foi a frente e eu só sentei um pouco a frente e não estava aceitando o Senhor mas o PR.Josias disse:Mas uma pessoa aceitando o Senhor dirigindo a mim aquela palavra foi uma revelação pois desde então estou até hoje caminhando na presença do Senhor. Isso já tem 33 anos Glorias ao Senhor Jesus!!!
Meu querido pastor, lembro dele a evangelizar meu pai sempre depois das escolas dominicais na década de 80, hj somos diáconos e servimos ao Senhor em Nova Almeida mas o pastor Josias e sua filha Cleuza Emerick (minha querida professora de crianças em Campo Grande I) nunca serão esquecidos, tem lugar especial em nossos corações.
Estou lendo este relato , com o coração e mente voltados para um tempo vivido na companhia deste homem de Deus . Felizmente , fiz parte da ICM de Campo Grande I . E para glória do Senhor tb participei , do grupo “Gargantas de Ouro ” . Eu , era uma integrante pirata , pois era jovem na época . Mas , me envolvia mt no trabalho das irmãs , auxiliando nas atividades desenvolvidas . Glorifico mt ao Senhor , por td que aprendi com o querido e honrafo Pr. Josias Emerick . Amor , paciência e fé , eram características gritantes neste homem temente a Deus .