Carlos Osvaldo Pinto (1950-2014)
Carlos Osvaldo Cardoso Pinto (1950-2014)
Primórdios
Nascido a 23 de janeiro de 1950, no Rio de Janeiro, Carlos Osvaldo Cardoso Pinto (ou “Carlinhos”, como era chamado pelos familiares) vem de uma linhagem de pastores. Seu bisavô materno, Pr. Luiz Barbosa de Almeida, era pastor batista no Espírito Santo e sua filha, Iridina, casou-se com o pastor batista Zeferino Cardoso Netto, ambos mencionados na obra “História dos Batistas do Brasil de 1907 até 1935”. Carlos Osvaldo não chegou a conhece-los, mas a convivência com a avó Iridina, viúva e professora do Colégio Batista do Rio, foi muito marcante em sua vida desde a mais tenra infância.
Seu pai, Carlos Oswaldo Ribeiro Pinto, recebeu treinamento para piloto durante a Segunda Guerra em San Antonio, Texas. Embora considerado ex-combatente, não chegou a ir à Europa pois a guerra acabou quando foi convocado. Voltou então ao Brasil onde conheceu Zélia, pianista e muito prendada. Casaram-se e foram “convocados” pelo missionário americano Elton Johnson para um trabalho missionário: ele como piloto e ela como secretária do Instituto Batista em Corrente, Piauí. Lá “Carlinhos”, o primogênito do casal, passou o primeiro ano da sua vida, dormindo em rede. Quando voltou para o Rio, chorou até se acostumar com o berço.
Infância e Juventude
Carlos passou a infância na Tijuca. Sua primeira lembrança marcante foi ver sua mãe ser levada do órgão da Igreja Batista Memorial da Tijuca, durante o culto, para o hospital onde uma das suas três irmãs nasceu. A bolsa havia se rompido.
O pai, agora Comandante Carlos Pinto, voava para a Panair do Brasil. A vovó Iridina morou com a família desde esta época de crianças pequenas até a adolescência dos quatro filhos de Carlos e Zélia. A família, a essa altura, já passara a congregar na Igreja Batista de Itacuruçá onde os que permaneceram no Rio estão até hoje. Vale também mencionar aqui a grande influência que seu tio, Pr. Eliseu Schimenes, pastor da Igreja Batista de Santos, teve sobre a vida de toda a família como referência e como intercessor.
Na juventude, Carlos e suas irmãs passaram a frequentar o Acampamento Palavra da Vida nas férias de verão. Assim ele conheceu o Instituto Bíblico e se apaixonou pelo estudo da Bíblia em tempo integral. Largou a Faculdade de Engenharia e, para espanto de todos, matriculou-se no IBPV em fevereiro de 1969. No final do seu primeiro ano ali, Carlos foi convidado por um dos seus professores, Jaime Kemp, para participar da terceira equipe de Vencedores por Cristo.
A Graça de Cristo
Apesar de ter nascido em lar cristão e participado ativamente de sua igreja, Carlos só se apropriou da salvação pela graça que Cristo oferece enquanto preparava uma aula de evangelismo para os jovens da sua igreja. Era o estágio de inverno de 1971. Ao perceber que até ali ele confiara apenas nos seus próprios méritos, Carlos se ajoelhou e se rendeu aos pés de Cristo como seu único e suficiente salvador.
Ao voltar para o IBPV, após o estágio, Carlos não teve coragem de abrir o seu novo coração com os professores e colegas (nem mesmo com a namorada). Afinal, ele era academicamente um dos melhores alunos. Mas ele contou o que acontecera para uma amiga que ele considerava como irmã, uma confidente: Artemis. Ela também, filha de pastor e criada na igreja, tivera uma experiência semelhante (pela instrumentalidade da segunda equipe de VPC). Com o passar do semestre, professores e colegas começaram a perceber sua mudança de comportamento em relação à vida e às pessoas com as quais convivia. O namoro anterior acabou. Uma nova vida se descortinava diante dele.
Nesta fase de primeiro amor, Carlos conheceu o LP de Ralph Carmichael e o mostrou ao Jaime Kemp. Com sua veia poética, bom português e boa teologia, Carlos traduziu o LP todo que, com a devida autorização, foi cantado e gravado por Vencedores por Cristo pelo Brasil afora. A própria Judith gostava mais das versões em português do que dos originais. Os LPs “Fale do Amor”, “Novos Caminhos” e “Se eu fosse contar” contêm várias dessas canções.
Carlos e Artemis haviam participado juntos da terceira equipe de VPC, em janeiro de 70. Carlos também participou da oitava equipe, em janeiro de 72, durante a qual ele arranjou um violão e aprendeu a tocá-lo sozinho, nos minutos vagos, para desespero de seus colegas de equipe.
Novos Caminhos
No ano seguinte, o IBPV, preocupado em expor os alunos ao mundo como ele é, pediu que veteranos fizessem um estágio ministerial de um ano fora do campus. Durante aquele ano de 72, Carlos e Artemis foram indicados para estagiarem no estabelecimento de uma nova igreja na periferia de São Paulo. Afinal, eram grandes amigos. Mas a amizade se transformou em romance. Como Artemis morava na casa do casal Jaime e Judith Kemp, seus pais espirituais e por ela responsáveis, na sala deles Carlos e Artemis tinham seu tempo juntos, sempre com padrão de conduta e hora marcada. Ali também se reuniam semanalmente os colegas de VPC que estavam em São Paulo e começaram a surgir as próprias composições musicais brasileiras. Frequentavam a casa Dimas Pezzato, Guilherme Kerr, Sérgio Leoto, Volô, entre outros. Carlos contribuiu com uma linda canção, “Muito além”. Infelizmente não foi gravada, mas a poesia diz muito.
Muito Além
Letra e música de Carlos Osvaldo
Muito além do azul deste céu,
muito além da água verde do mar,
Muito além de onde as velas me possam levar
Tua graça me ultrapassa, me ultrapassa, ó Senhor.
Muito além do que eu possa pedir, muito além do que eu saiba sonhar,
Muito além da esperança que eu ouse esperar
Tua graça me ultrapassa, me ultrapassa, ó Senhor.
Não mereço este amor sem preço que Jesus teima em me dar.
Mesmo quando me esqueço e não Lhe mostro apreço,
Ele vem perdoar.
Muito além do que possa temer, muito além dos receios de crer,
Muito além das tristezas que eu possa sofrer
Tua graça me ultrapassa, me ultrapassa, ó Senhor, Me ultrapassa, ó Senhor.
No dia 15 de dezembro de 1973, pela manhã, Carlos recebeu o grau de bacharel em Teologia e Artemis, licenciatura em Educação Cristã. Na mesma tarde, eles se casaram ali mesmo no refeitório da Estância Palavra da Vida, cerimônia realizada pelo Sr. Davi Cox, fundador e diretor do IBPV.
Mudança de Rota
No ano seguinte, foram morar na metrópole, bem na Av. Santo Amaro, com o objetivo de finalizar o estabelecimento de uma nova igreja, congregação da I B do Brooklin. Carlos passou pelo exame de ordenação diante de uma banca examinadora de peso: Doutores Russel Shedd, Ricardo Sturz, Pastores Ary Velloso, Rivas Bretones, Bill Stoll, Eliseu Schimenes e outros. Não foi nada fácil, mas passou. Em novembro de 74, a congregação foi organizada como Igreja Batista Jardim das Oliveiras e está em plena atividade até hoje.
Carlos, porém, já havia se decidido pela área de ensino, especialmente das línguas originais da Bíblia. Durante seu tempo no pastorado, ele também participou da tradução da Bíblia Viva promovida pela Editora Mundo Cristão. O fundador desta editora, Peter Cunliffe, era um grande amigo e incentivador a que Carlos continuasse seus estudos. Sob a indicação de Davi Cox, formado pelo Seminário Teológico de Dallas, Carlos conseguiu bolsa na referida escola e para lá foram enviados, Carlos, Artemis e o primeiro bebê, Lailah, em agosto de 75. Lá chegaram com uma mala cada um, um bebê, um violão e 100 dólares no bolso. A pequena casa que conseguiram alugar era mobiliada, mas o aluguel tinha que ser pago na entrada: exatos 100 dólares. Felizmente o bebê era amamentado e as fraldas eram de pano. Irmãos da igreja indicada pelos Cox e alguns seminaristas filhos de missionários no Brasil providenciaram algumas coisas básicas, entre elas, alguns potes de baby food. Como a geladeira estava vazia e o bebê ainda não comia papinha, eles foram criativamente usados como patê para o Carlos levar como lanche (almoço) para o Seminário, onde ele passava todo o dia.
No entanto, a confiança na fidelidade do Senhor se manteve e as boas notas começaram a chegar. Durante este tempo, Carlos continuou ajudando na tradução da Bíblia Viva.
Em março de 77 nasceu Yerusha, a segunda filha do casal. A situação financeira já estava normalizada graças ao trabalho na livraria do seminário, de onde vinham os preciosos livros necessários para a continuidade dos estudos. No último ano letivo, 78/79, nasceu Tirzah, completando assim a prole do casal. Este bebê passou boa parte dos seus primeiros meses no colo do pai, diante uma máquina de escrever, enquanto ele produzia sua tese de mestrado. Em maio de 79, Carlos recebeu o grau de Mestre em Teologia, magna cum laude, com especialização em Línguas Semíticas e Antigo Testamento. Na formatura, recebeu o prêmio pelo melhor trabalho na área de Antigo Testamento.
De volta ao Brasil, Carlos passou a lecionar no IBPV, sua escola de origem. Discípulo do fundador e diretor da escola, Davi Cox, traçou sua Filosofia Educacional da seguinte forma:
*O fator inicial para qualquer filosofia educacional que aspire ser chamada cristã é fazer da modelagem o centro do programa. O professor deve permitir e encorajar o aluno a que o imite, muito mais do que o ouça. Isso envolve a prática de Esdras 7.10 e 1 Coríntios 11.1 na vida do professor.
*A educação cristã acontece num contexto em que o professor transmite ao aluno uma cosmovisão teísta em que o temor do Senhor é a base da verdadeira ciência e do real aprendizado. Tais fatores são inteiramente dependentes de uma crença pessoal na inspiração e infalibilidade das Escrituras.
*O lar e a igreja local são os focos principais da educação cristã, e neles se determina se indivíduos estão capacitados a prosseguir na carreira acadêmica, visando especializações pastorais, missionárias ou educativas em escolas dos mais diversos níveis. A íntima colaboração entre escola e igreja local é fundamental para a avaliação dos candidatos ao ministério nas áreas de estudo, vida pessoal e serviço cristão.
*O aluno deve ser respeitado como pessoa, estimulado em seu potencial, desafiado pelo conteúdo acadêmico, motivado pelo método didático e dirigido para áreas específicas de serviço cristão pelo exemplo do professor.
Sonho e Suor
Um dos eventos anuais do IBPV era o “Jubilai”, festival de artes que incentivava alunos e professores a apresentar poesia, música, fotografia, etc. para o louvor do nosso Deus. Carlos escreveu e apresentou várias músicas nesses eventos, sendo a mais popular delas “Ó, louvai a Deus comigo”, baseada no Salmo 34, um dos seus salmos favoritos que ele memorizara em hebraico.
Durante a década de 80, dentre todos os afazeres que um programa acadêmico residente exige (vida na vida, além das aulas), Carlos foi indicado pelo seu ex-professor, Dr. Charles Ryrie, para traduzir as notas da Bíblia Anotada, a ser publicada pela Editora Mundo Cristão. Carlos então indicou sua esposa Artemis, capacitada na gramática portuguesa e no inglês, a ser sua primeira revisora. Por três anos, enquanto a crianças cresciam, todas as férias, feriadões e muitas madrugadas foram dedicados a esse projeto que abençoou a família em muitas áreas da sua vida.
Também nessa década, mais precisamente em 86, Carlos e Artemis receberam a visita de uma colega de turma muito querida, Sonia Dimitrov. Ela trouxe seu marido, Sérgio Pimenta, que convidou o Carlos a fazerem uma cantata a quatro mãos. Talvez este sonho já esteja realizado no céu.
Outro sonho do Carlos era oferecer no Brasil um Mestrado em Teologia que tivesse sua ênfase nas línguas originais da Bíblia. Para isso, ele buscou formar um corpo docente capacitado nessa área. Quando as bases pareciam estabelecidas, ele mesmo, juntamente com sua família, foi enviado de volta ao Seminário de Dallas para fazer seu doutorado. Lá permaneceu de 88 a 91, estudando como o mesmo afinco de sempre. O trabalho feito para apenas uma das matérias (1.300 laudas), se constituiu na base para a publicação dos livros “Foco e Desenvolvimento do Antigo Testamento” e “Foco e Desenvolvimento do Novo Testamento”, pela Editora Hagnos. Como tradutor, participou da publicação de diversos comentários, livros devocionais e teológicos lançados por várias editoras no Brasil. A partir de 1990, passou a fazer parte do Comitê de Tradução da Nova Versão Internacional da Bíblia, convidado pela Sociedade Bíblica Internacional (SBI).
De volta ao Brasil, em julho de 1991, Carlos retomou suas atividades didáticas no SBPV, cuja direção assumiu em dezembro de 1992. Ele nunca buscou esta função. Como ele se descrevia: “Estou reitor, mas sou professor.” Após ser convencido a aceitar essa difícil tarefa, convenceu sua esposa a ser sua assistente como voluntária. Trabalharam juntos na direção do SBPV até dezembro de 2010. O sonho de ter um Mestrado em Teologia com ênfase em Antigo Testamento e em Novo Testamento foi realizado com a imprescindível cooperação da Deã Acadêmica, Vera Regina Brock. Seguindo a filosofia de ensino do SBPV, os relacionamentos com os alunos do mestrado sempre foram pessoais buscando edificação mútua entre professores e alunos.
Na área educacional, Carlos serviu como professor de teologia bíblica e sistemática, línguas originais do Antigo e Novo Testamento, Exegese e Exposição Bíblica em diversas escolas do Brasil e do exterior. Como preletor convidado, esteve em escolas teológicas e centros de treinamento nos EUA, Europa, América Central e Ásia.
Provas e Partida
O câncer bateu à porta da família. Primeiro, com o câncer de mama da esposa, em dezembro de 2010. Este foi tratado durante os anos seguintes. Logo depois, no início de 2012, Carlos foi diagnosticado com Mieloma Múltiplo (câncer de medula óssea). Nesta época ele já havia assumido, como editor chefe, a tradução da Bíblia “Nova Versão Transformadora” (New Living Translation), parceria da Tyndale Publishing House (EUA) com a Editora Mundo Cristão.
Durante seu tratamento, Carlos continuou trabalhando com afinco naquilo que o Senhor o havia preparado a fazer: estudo e tradução, ensino e proclamação da Palavra. Defensor ferrenho da inerrância e da suficiência das Escrituras, seu propósito de vida foi: “Equipar Expositores”. Mas isso não fez dele uma pessoa monástica. Carioca, bem-humorado, gostava de tocar seu violão e fazer um churrasco com os alunos/amigos.
No final de 2013, após duas tentativas de tratamento quimioterápico, Carlos foi submetido ao autotransplante de medula. Este tratamento se estendeu por três meses, até final de março de 2014. Os prognósticos eram bons.
Na semana seguinte ao término do tratamento, porém, algo inesperado e chocante aconteceu. Seu ex-aluno e colega de equipe, Paulo França, que assumira a direção do SBPV, teve um ataque cardíaco e faleceu. Diante disso, Carlos não se permitiu uma convalescença cuidadosa. Ele pregou no funeral do amigo, consolou cerca de mil alunos e ex-alunos presentes no funeral, e puxou os cânticos durante o sepultamento. Buscou renovar o ânimo da equipe abatida e assumir aulas para as quais não estava preparado. Horas a mais de estudo e preparo. Paulo também deixara uma lacuna na igreja local onde ambos congregavam. Paulo era o presidente da igreja e Carlos, o vice-presidente. Mais esta responsabilidade foi abraçada com carinho.
Élet Szava Bibliaskola (Instituto Bíblico Palavra da Vida, na Hungria) era uma das escolas onde Carlos era professor visitante desde o ano de 2008. Durante a Semana de Ministério, em que o SBPV fechava para sair em grupos em experiências missionárias, Carlos e Artemis se dirigiam ao seu campo missionário do coração, o leste europeu. Poder ministrar a alunos daqueles países antes oprimidos pelo comunismo era vivenciar respostas das orações de toda a família em seus cultos domésticos desde a década de 80. O único ano em que não puderam ir desde então, fora o ano de 2013, na fase mais pesada da quimioterapia. Logo que teve alta do autotransplante, em março de 2014, Carlos perguntou ao médico: “Posso ir à Hungria em setembro? ”. Para espanto da Artemis, a resposta foi: “Sim”.
Setembro se aproximava e as passagens estavam compradas. Algo especial desta vez: a filha mais nova, Tirzah, iria junto. Mais um sonho de longa data a ser realizado. Mais exames foram feitos, em agosto, demonstrando que o câncer estava novamente ativo. O oncologista do A C Camargo estudou os exames e não impediu a viagem. Só pediu a renovação da bateria de exames e retorno para o dia 15 de outubro, após a volta da Hungria no dia 11. Feitos os exames, Carlos disse: “Desta vez não vou ver os resultados pela internet. Vou deixá-los no altar.” Mal sabia ele que, com essa decisão, se colocara totalmente no altar.
A viagem, com duração de cerca de 20 dias, conteve tudo o que ele queria: visitas a amigos, pregação, ensino e a celebração do aniversário da filha Tirzah em Budapeste no dia 9 de outubro. No dia 10 de outubro, foi dada a última aula inesquecível para seus jovens alunos, e naquela tarde partiram para o Brasil chegando na manhã seguinte. Afora a dor lombar, tudo parecia tranquilo. Mas na manhã do dia 12, domingo, a temida febre começou. Artemis disse: “Vamos direto ao A C Camargo onde os exames já estão prontos”. Mas Carlos não permitiu: “Vamos aqui em Atibaia mesmo, pois amanhã meus alunos de mestrado chegam”. No hospital de Atibaia, despreparado para este tipo de intercorrência e em pleno domingo, ele entrou em coma naquela noite e veio a falecer na madrugada do dia 15, o Dia do Professor.
Talvez você possa se perguntar, como eu, por que um pregador e professor de teologia veio parar nesta obra sobre Hinologia Cristã? Provavelmente por ele ter influenciado toda uma geração com suas traduções nas décadas de 70 e 80. Por ter incentivado outros tantos a adorar ao Senhor com letra e música de qualidade. Ele nunca separou tempo para cifrar ou gravar suas próprias músicas, que são lindas.
Devem estar sendo usadas na Hinologia Celeste.
Artemis Fernandes Pinto
Viúva de Carlos Osvaldo desde 15 de Outubro de 2014.
© 2016 de Artemis Pinto – Usado com permissão
Um homem de Deus. Grande amigo,professor epregador da Palavra .
Muitas saudades dele!
Um homem de Deus. Grande amigo,professor epregador da Palavra .
Muitas saudades dele!
Confesso que não sei dizer sobre o amor; sua dimensão é eterna. Amei meu professor e amigo. Foi a única pessoa que chorei em um funeral. Lendo sua biografia, quero aqui declarar que amo e sempre amarei meu professor e amigo Carlão.
Confesso que não sei dizer sobre o amor; sua dimensão é eterna. Amei meu professor e amigo. Foi a única pessoa que chorei em um funeral. Lendo sua biografia, quero aqui declarar que amo e sempre amarei meu professor e amigo Carlão.
Linda trajetória! Linda devoção ao Senhor! Jamais me esquecerei de suas palavras na formatura minha e da Yerusha, onde ele disse que Jesus foi o primeiro nutricionista, que alimenta nossa alma com seu amor. E já se foram 15 anos…
Linda trajetória! Linda devoção ao Senhor! Jamais me esquecerei de suas palavras na formatura minha e da Yerusha, onde ele disse que Jesus foi o primeiro nutricionista, que alimenta nossa alma com seu amor. E já se foram 15 anos…
Tive aula com ele no CTL e me ensinou o óbvio para todo o cristão: “antes de falar ou perguntar: estude”
Trouxe um grande crescimento à minha vida, deixei de lado a comodidade e sou mais estudioso.
Glórias à Deus pela vida do COP.
Tive aula com ele no CTL e me ensinou o óbvio para todo o cristão: “antes de falar ou perguntar: estude”
Trouxe um grande crescimento à minha vida, deixei de lado a comodidade e sou mais estudioso.
Glórias à Deus pela vida do COP.
Que lindo, artemis. Parabéns por seu relato! Sempre fui, sou e serei grato a Deus pela vida de Carlos e pela maneira amorosa como você e ele sempre acolheram a mim e minha esposa. Guardamos vocês com maior carinho em nosso coração. A paixão que hoje eu tenho pelas línguas bíblicas originais se dá exclusivamente a influência de Carlos em minha vida. E quanto mais eu ando por este país, mais eu vejo que sou um pequenino fruto do imenso trabalho que o Carlos desempenho não só aqui, mas mundo afora. Deus continue abençoando você e suas filhas.
Que lindo, artemis. Parabéns por seu relato! Sempre fui, sou e serei grato a Deus pela vida de Carlos e pela maneira amorosa como você e ele sempre acolheram a mim e minha esposa. Guardamos vocês com maior carinho em nosso coração. A paixão que hoje eu tenho pelas línguas bíblicas originais se dá exclusivamente a influência de Carlos em minha vida. E quanto mais eu ando por este país, mais eu vejo que sou um pequenino fruto do imenso trabalho que o Carlos desempenho não só aqui, mas mundo afora. Deus continue abençoando você e suas filhas.
Gratidão a Deus pela vida e obra de vocês. Louvado seja o Senhor nosso Deus.
Gratidão a Deus pela vida e obra de vocês. Louvado seja o Senhor nosso Deus.
Muito lindo tia Artemis; obrigado por essa mini-biografia. Uma vida tão cheia e usada por Deus. Sempre admirei o tio Carlos.
Muito lindo tia Artemis; obrigado por essa mini-biografia. Uma vida tão cheia e usada por Deus. Sempre admirei o tio Carlos.
Grato ter sido contemporâneo desse irmão…
Uma linda história. Sou estudante de Teologia e as obras do Dr Carlos estão sempre como as mais recomendadas por nossos mestres. Uma honra para mim poder conhecer a história de um homem que contribuiu muito para a Igreja do Senhor, no Brasil e no mundo.
Ao fazer uma pesquisa na internet encontrei esse relato biográfico tão bem escrito. Enquanto lia, revivi alguns dos momentos mais marcantes de minha vida, quando tive o privilégio de conviver com pessoas consagradas como Carlos e Artemis. Fica a saudade e, acima de tudo, a marca de um testemunho de vida que jamais será esquecido.
Puxa, que lindo. Nunca tinha lido,até hj. Mais uma vez sonhei, e acordei com ele em mente, e achei esse relato maravilhoso.
Meu incentivador a estudar no Seminário Palavra da Vida.
Que o Senhor continue abençoando essa família muito querida e todo o legado dele em nossas vidas.
Querida Artemis, que linda biografia!!!
Lágrimas não param de escorrer de meus olhos!!!!
Obrigada por compartilhar!!
Vocês continuam a fazer a inspirar e impactar!!!!
O Carlos foi meu professor de grego e hebraico no SBPV. Seu legado influenviou e influenciará muitas gerações.
Louvado Seja Deus, a Vida do Carlos Osvaldo e família sempre Dedicada na Obra servos fiéis Louvamos a Deus que na sua imensa Misericórdia nos concedeu esse privilégio de conviver com Ele e na eternidade estaremos novamente juntos Romanos 11:36.Amém. edu e Ana Marques.
Que estoria mais linda, que vida tao bem vivida… Obrigada Artemis por repartir conosco o fruto de uma vida totalmente vivida pra nosso Deus!
Tive um grandiosíssimo privilegio de ser aluno de Carlos Osvaldo, de frequentar sua casa por algumas vezes, de jogar bola no palavrão, de conviver com ele durante quatro anos de minha vida. Até hoje não consigo entender como um homem tão capaz e de índole tão invejável, pode nos deixar tão cedo! Agradeço a Deus por ter me concedido tão grande privilégio.
Prezada Artemis, boa noite.
Convivi com o Carlinhos e sua família, Sr.Carlos, D.Zélia, e suas irmãs, Zelinha, Jussara e Regina, em toda minha infância. Sou de 53, 3 anos mais novo que o Carlinhos. Jogávamos futebol em minha casa na Tijuca, vizinha ao prédio onde a familia de Carlinhos morou, na Rua Medeiros Pássaros. Não tenho notícias desta família ao menos nos últimos 40 anos, e hoje, sem saber porque, talvez coisa divina, lembrei do Carlinhos e de nossa alegre infância na Tijuca, e lembrei ainda de seu nome completo e o digitei no google, e lí seu depoimento.
Formalizo meus sinceros sentimentos pela perda e também deixo aqui meu testemunho de sua grandeza como ser humano e honradez de sua família.
Felicidade para você e para suas filhas.
Passarei este artigo para meus irmãos e amigos de infância que tiveram a oportunidade de conviver com o Carlinhos.
Sds,
ROBERTO FORTI
Leblon – Rio de Janeiro
Nos anos 80, inspirado em um artigo do Carlos Oswaldo, intitulado ” Sinto muito John ” tive a alegria de compor a música ” Que pena, John ” incluída em um disco da gravadora Bom Pastor, chamado ” Ação “. Louvo a Deus pela vida do brilhante Carlinhos.
Não se fazem mais Carlos como antigamente! Lendo hoje essas linhas, difícil não se envergonhar do cristianismo Nutela, difícil não glorificar, o Deus do impossível.